O universo da Lei de Incentivo à Reciclagem (LIR) está crescendo rápido. Mas, junto com as oportunidades, surgem também desafios e dúvidas. Captar recursos pela LIR pode transformar um projeto, mas alguns tropeços podem dificultar (e muito) essa jornada. Muitos projetos, até promissores, não conseguem avançar por pequenas falhas de percurso. E o pior: não é raro ver bons projetos perdendo chances valiosas por erros simples de resolver.
Ao longo deste texto, vou listar os oito erros mais frequentes na captação pela LIR e, a cada ponto, trazer dicas pra evitar dores de cabeça. Como alguém que já acompanhou dezenas de iniciativas, sei que ajustes pontuais fazem diferença enorme.
Pequenos detalhes podem mudar o jogo.
1. desconhecer os critérios da LIR
Muita gente se joga de cabeça sem antes entender a lei. A LIR (Lei 14.260/2021) exige que projetos estejam alinhados com reciclagem, economia circular e destinação responsável de resíduos. Mas não é só isso: existem requisitos técnicos, prestação de contas rígida e a necessidade de ter aprovação federal.
Sem esse entendimento, o projeto pode ser barrado logo no início. Uma leitura atenta da lei, dos regulamentos e referências como o material sobre incentivos fiscais ajuda a não errar já no começo.
2. deixar a documentação incompleta
Já vi vários projetos esbarrarem em falta de documentos básicos: CNPJ irregular, certidões vencidas, estatuto desatualizado. Erros repetidos, infelizmente. O Ministério do Meio Ambiente é rígido no controle desses documentos. Sem eles, o processo para antes mesmo de começar.
- Tenha uma lista de todos os documentos solicitados.
 - Revise prazos de validade.
 - Verifique se os dados cadastrais do projeto e da instituição estão corretos.
 
Investir tempo aqui parece chato, quase burocracia demais. Mas evita perda de tempo e de energia mais pra frente.
3. não estruturar bem o projeto
Um projeto de reciclagem aprovado tem que demonstrar impacto, viabilidade financeira, clareza de metas e resultados esperados. Vagueza ou falta de justificativa técnica afasta investidores. Use indicadores concretos, explique como o recurso será aplicado, mostre metodologias e orçamentos.
Projetos pouco claros não inspiram confiança.
E, claro, apresentar como os impactos sociais, ambientais e econômicos estão integrados nas ações faz toda a diferença. Ferramentas de gestão, referências de prestações de contas bem-sucedidas e exemplos de resultados anteriores são bem-vindos.

4. esquecer a estratégia de captação
Muitos acreditam que basta o projeto estar aprovado para o dinheiro cair na conta. Não é assim. É preciso construir uma estratégia ativa de captação, mapear empresas com interesse em iniciativas ESG, preparar materiais específicos e, principalmente, estar pronto para negociar.
- Monte uma apresentação curta, visual e direta.
 - Deixe sempre claras as vantagens para a empresa: retorno fiscal, reputação, relatórios de impacto.
 - Fale a língua do investidor. Mostre como o investimento ajuda no cumprimento das metas ESG e tributações sustentáveis.
 
Nesse ponto, a Conecta LIR facilita: conecta empresas e projetos com segurança jurídica e curadoria ESG, tornando a busca menos desgastante e mais certeira.
5. não investir em transparência e prestação de contas
Surpreendentemente, este é um dos pontos mais negligenciados. Empresas querem resultado mensurável. Projetos que não detalham como o dinheiro será gasto ou não mantêm comunicação constante geram desconfiança. É fundamental:
- Ter cronogramas e relatórios regulares.
 - Registrar todas as movimentações financeiras.
 - Prestar contas em formatos claros e acessíveis.
 
Um guia prático sobre compliance em projetos LIR pode ajudar a estruturar esse processo de forma robusta e eficiente, atendendo todas as exigências legais.
6. ignorar a comunicação e o marketing do projeto
Não basta entregar o projeto; é preciso contar a história. Projetos invisíveis ou mal comunicados acabam sendo preteridos, mesmo que tenham grande potencial. É bom lembrar: empresas querem associar suas marcas a causas com visibilidade e reconhecimento público.
- Invista em materiais de divulgação (vídeos, folders, site dedicado).
 - Mostre conquistas e impactos em redes sociais e mídias locais.
 - Prepare relatórios de impacto para enviar aos apoiadores.
 
Essas ações ampliam o alcance e a atratividade do projeto. Pode acreditar: comunicar bem é metade do caminho.
7. descuidar do acompanhamento pós-captação
Imagine: recursos recebidos, expectativas criadas, mas o projeto começa a atrasar ou a equipe se perde no cronograma. Isso mina a credibilidade. O acompanhamento constante, ajustes pontuais e diálogo aberto com os investidores garantem a continuidade e abrem portas para novas captações.
Vale montar uma equipe dedicada para monitoramento dos resultados e atendimento aos parceiros. Planejar relatórios parciais e entregas intermediárias mantém todos alinhados ao longo do processo.
8. não buscar atualização de informações
Por fim, um erro comum é acreditar que basta uma boa iniciativa uma vez. O cenário de incentivos fiscais, regras tributárias e tendências ESG muda rápido.
Acesse fontes seguras sobre tributação, participe de eventos, leia conteúdos sobre investimento social. O contato com plataformas especializadas, como a Conecta LIR, ajuda a manter-se sempre à frente, aproveitar oportunidades e evitar deslizes de última hora.

Estar bem informado é abrir caminho para o sucesso.
Conclusão: pequenos acertos, grandes conquistas
Ao evitar esses oito erros, seus projetos não só aumentam as chances de serem financiados, como também consolidam parcerias sólidas e contínuas. A jornada da captação pela LIR exige foco, paciência e preparo, mas é plenamente possível quando se aprende com experiências anteriores e busca apoio em plataformas como a Conecta LIR.
Se você faz parte de um projeto de reciclagem ou de uma empresa buscando impacto ESG, vale conhecer mais sobre como transformar imposto em impacto social, ambiental e econômico. E, claro, compartilhar este conteúdo pode ajudar outras iniciativas a trilhar um caminho de sucesso!
Perguntas frequentes sobre a LIR
O que é a LIR e como funciona?
A Lei de Incentivo à Reciclagem (LIR) é a Lei 14.260/2021, que permite que empresas tributadas pelo Lucro Real destinem até 1% do IRPJ devido a projetos de reciclagem e economia circular aprovados pelo governo. O valor é dedutível, não gera custo extra para a empresa, e precisa ser aplicado em iniciativas alinhadas aos critérios técnicos da lei. Plataformas como a Conecta LIR conectam projetos aprovados a empresas dispostas a investir, facilitando essa ponte e gerando impacto mensurável.
Quais erros devo evitar na captação?
Os principais erros envolvem desconhecer a legislação, apresentar documentação incompleta, não estruturar bem o projeto, ignorar estratégias de captação, falhar na transparência, descuidar da comunicação, relaxar no acompanhamento pós-captação e não buscar atualização constante. Evitar estas falhas aumenta bastante as chances de conseguir bons parceiros e recursos consistentes.
Como captar recursos pela LIR com sucesso?
Para captar pela LIR, é fundamental entender profundamente os critérios da lei, organizar toda a documentação, construir um projeto bem estruturado e alinhado aos objetivos da LIR, investir em comunicação e transparência, acompanhar resultados, manter-se atualizado sobre a legislação e buscar apoio em plataformas especializadas. Além disso, aproximar-se das empresas certas e apresentar relatórios claros sobre o impacto podem ser diferenciais.
Quais documentos são necessários para a LIR?
Geralmente são exigidos: CNPJ regular, certidões negativas, ata de eleição vigente, estatuto ou contrato social atualizado, plano de trabalho detalhado, orçamentos dos itens financiados, documentos dos responsáveis e eventuais autorizações ambientais. Ao preparar estes documentos com antecedência, o projeto evita atrasos e aumenta a agilidade para aprovação.
Vale a pena captar recursos pela LIR?
Sim, captar recursos pela LIR pode impulsionar projetos de reciclagem, gerar impacto social e ambiental, fortalecer a imagem institucional e aproximar empresas comprometidas com ESG. Como a dedução é permitida em até 1% do IRPJ devido, não há custos extras para a empresa investidora. Buscar apoio em iniciativas como a Conecta LIR pode tornar tudo ainda mais prático e seguro.
