Quando atuo junto a gestores que perguntam "Como cortar custos em 2026?", costumo dizer: não há solução mágica, mas existe um caminho seguro, construído por decisões focadas, respeito à estratégia e muita análise de dados. O cenário brasileiro tem suas particularidades, com tributos altos, exigências ambientais crescentes e margens apertadas. Por isso, reuni sete estratégias que, pela minha experiência, fazem a diferença para quem deseja enxugar despesas sem sacrificar o crescimento futuro.
1. Automação de processos: menos tempo, menos erros
Em diversas empresas, identifiquei processos cheios de etapas manuais, retrabalho e relatórios que demoram para sair. A automação não é só uma tendência global, ela já mostrou resultados muito concretos por aqui. O IBGE mostrou que o percentual de empresas industriais nacionais que adotam inteligência artificial saltou de 16,9% para 41,9% entre 2022 e 2024 (dados do IBGE). E a Fundação Getulio Vargas afirma que 78% das empresas brasileiras já investiram em automação (estudo FGV).
Automatizar libera talento para pensar em inovação, e não só executar tarefas repetitivas.
A dica não é trocar pessoas por máquinas, e sim focar a mão de obra no que realmente agrega valor. Desde emissão de notas, integração de sistemas até chatbots para suporte, as opções são muitas. Ao digitalizar controles e relatórios, já vi empresas reduzirem 40% do tempo gasto em processos internos.
2. Eficiência energética: economia que aparece todo mês
Energia pesa no bolso da maioria das empresas. Investir em soluções para reduzir o consumo, como iluminação LED, sensores automáticos em áreas comuns e climatização inteligente, traz retorno rápido ao caixa.

Entendi que, em muitos casos, pequenos ajustes trazem resultados expressivos. Além disso, muitas cidades brasileiras oferecem incentivos para geração própria de energia, especialmente com placas solares. Vale sempre verificar esses benefícios.
Conectar sua estratégia à sustentabilidade é também um diferencial competitivo. Empresas que adotam práticas de sustentabilidade não só cortam gastos, mas atraem investidores atentos ao ESG e melhoram sua imagem perante clientes e parceiros.
3. Auditorias frequentes: enxergar onde ninguém vê
No meu dia a dia, percebo que muitas despesas "invisíveis" passam batido. Levantar essas informações exige disciplinar o time a olhar extratos, contratos, compras recorrentes e uso real de cada serviço ou recurso. Auditorias internas frequentes ajudam a detectar fraudes, cobranças indevidas e processos ineficientes.
Auditoria constante é como aquela lupa que mostra o que dá para cortar sem prejuízo.
Inclusive, nos projetos de reciclagem que acompanho, alguns custos sumiram após o cruzamento de dados parecer simples: contratos duplicados, terceirizações desnecessárias ou até meses pagos a softwares que ninguém usa.
4. Orçamento detalhado: dinheiro bem destinado, gasto certo
Nos últimos anos, o orçamento passou a ser mais que simples forecast. Uma empresa que trabalha com orçamento detalhado, envolvendo setores e acompanhando o realizado mês a mês, mantém o controle absoluto dos gastos e identifica desvios rapidamente.
- Acompanhar entradas e saídas financeiras em tempo real;
- Criar metas por área e por setor;
- Revisar periodicamente o planejamento;
- Realocar recursos caso necessário.
Ao cruzar o orçamento com relatórios gerenciais, fica mais fácil visualizar desperdícios e negociar melhores condições. Essa disciplina impacta diretamente o saldo do caixa e reduz surpresas desagradáveis.
5. Revisão de contratos e negociação ativa
Negociar não significa apenas pedir desconto, mas construir relações mais vantajosas. Já vi contratos de serviços e aluguéis que nunca foram revistos, gerando desperdícios. A cada renovação, questione: esse fornecedor é mesmo necessário? Conseguimos melhores prazos, custos ou condições?

Outro ponto é avaliar alternativas, como contratar serviços sob demanda ou compartilhar estruturas fixas, principalmente para áreas administrativas, estoque e transporte. Muitas empresas economizam até 30% com esse tipo de movimento.
6. Gestão tributária estratégica e incentivos fiscais
Cortar tributos não significa sonegação, mas usar as ferramentas legais disponíveis ao negócio. No cenário brasileiro, projetos como a Lei de Incentivo à Reciclagem (LIR) criam oportunidades para redirecionar parte do Imposto de Renda diretamente para ações com impacto social e ambiental, sem custo adicional para a empresa.
Por meio da Conecta LIR, empresas tributadas pelo Lucro Real têm acesso seguro e transparente a projetos já aprovados, otimizando a destinação de até 1% do IRPJ (incentivos fiscais). Esse tipo de iniciativa alia corte de custos tributários à melhoria do posicionamento sustentável da organização.
Trazer o fato tributário para o centro da gestão é indispensável. Para ver outras possibilidades legais, vale acompanhar discussões e orientações sobre tributação empresarial.
7. Tecnologia e integração de plataformas digitais
O uso inteligente de plataformas digitais se tornou uma das estratégias mais eficazes, especialmente para empresas que querem cortar custos sem afetar qualidade ou controle. Existem muitas soluções no mercado: ERPs, sistemas de gestão de resíduos e plataformas colaborativas que integram financeiro, compras e RH.
Ao investir em tecnologia, a principal vantagem que observo é a facilidade de acompanhar resultados em tempo real, tomar decisões rápidas e identificar onde gastar menos. Além disso, a integração digital permite reduzir o tempo com burocracias e papelada, controlando custos logísticos e administrativos.
A sustentabilidade desse caminho está no alinhamento entre sistemas e práticas, como aquelas voltadas à economia circular e à gestão de resíduos, cada vez mais conectadas ao uso eficiente de recursos e redução de perdas.
Conclusão: cortar custos vai além do corte
No fim das contas, "Como cortar custos em 2026?" não tem resposta pronta. O que funcionou antes pode não resolver todos os obstáculos de agora. O importante é fortalecer a cultura de análise, revisão constante e inovação focada. Tecnologias, incentivos fiscais, auditorias e controle financeiro compõem um conjunto poderoso para qualquer empresa sair na frente.
Se você busca não apenas cortar gastos, mas também transformar sua empresa em referência de impacto, recomendo conhecer melhor a Conecta LIR e os benefícios que as leis de incentivo podem trazer. Acesse nossos conteúdos, aprofunde-se e descubra como investir de modo inteligente. Vamos juntos transformar imposto em impacto real?
Perguntas frequentes
Quais são as melhores estratégias para reduzir custos empresariais em 2026?
As estratégias que apresento envolvem automação, gestão financeira detalhada, revisão constante de contratos, adoção de eficiência energética, auditorias periódicas e o uso consciente de tecnologia integrada. Considerar incentivos fiscais, como a Lei de Incentivo à Reciclagem, também traz diferenciais para empresas brasileiras.
Como identificar gastos desnecessários na empresa?
Realizar auditorias internas regulares, comparar o orçamento com a execução mensal, analisar contratos e levantar processos manuais são formas seguras de encontrar despesas ocultas ou pouco produtivas. O apoio de relatórios detalhados e integração de plataformas digitais facilita essa tarefa.
Vale a pena investir em automação para cortar custos?
Sim, os dados recentes mostram que empresas que investem em automação reduzem custos operacionais, diminuem erros e aumentam a agilidade nas entregas. A automação permite que o time se concentre em atividades mais estratégicas, aumentando o valor total entregue à empresa.
Quais áreas costumam gerar mais despesas?
Gastos elevados costumam aparecer em energia elétrica, folha de pagamento, contratos de serviços recorrentes, logística e tributos. Ao monitorar de perto essas áreas, especialmente com suporte da tecnologia, é possível identificar oportunidades consistentes de economia.
Como envolver a equipe na redução de custos?
Compartilhe metas e resultados de orçamento, promova campanhas internas de conscientização e valorize ideias inovadoras vindas do time. Ao engajar colaboradores, a redução de despesas passa a ser um objetivo compartilhado e sustentável a longo prazo.
