Nos últimos anos, participei de diversos projetos de sustentabilidade e pude perceber, na prática, como o tema ESG (Ambiental, Social e Governança) ganhou força e significado. Sempre que converso com gestores e empresários, surge uma pergunta recorrente: como diminuir custo no setor ESG? Curiosamente, muitas respostas passam pela reciclagem e pela economia circular, conceitos que vão muito além de modismos. Eles representam estratégias tangíveis de redução de despesas, ganho de eficiência e fortalecimento das marcas no mercado atual.
Neste artigo, compartilho as cinco abordagens mais eficazes que observei para gerar economia no contexto ESG por meio da reciclagem. São práticas que reúnem ganhos ambientais, sociais e, especialmente, financeiros. Vou mostrar exemplos reais, explicar o papel da Lei de Incentivo à Reciclagem e sugerir caminhos para integrar tecnologia, transparência e mensuração de impacto. Quero ajudar você a transformar o “como diminuir custo no setor ESG?” em ações concretas.
Por que a reciclagem reduz custos no ESG?
Antes de apresentar cada modo de economizar, faço questão de contextualizar. Já observei companhias acreditando que sustentabilidade e redução de despesas são caminhos opostos. Mas a realidade é justamente o oposto. Quando falo sobre reciclagem, vejo um círculo virtuoso: a empresa economiza ao diminuir geração de resíduos, reduz custos logísticos internos, compra menos matéria-prima virgem e, em muitos casos, até reduz tributos. Isso sem mencionar o valor agregado ao posicionamento da marca.
Reciclar é gastar menos e valorizar mais seu negócio.
A seguir, detalharei as cinco estratégias que vi darem resultado nas empresas e que podem ser replicadas, tanto em grandes indústrias quanto em ambientes corporativos menores, adaptando à realidade de cada operação.
1. Implantação de programas internos de reciclagem e reaproveitamento
Na minha experiência, a implantação de um programa interno de reciclagem é o passo inicial e mais direto para diminuir despesas ligadas ao desperdício e ao descarte inadequado. Já atuei em projetos nos quais a simples separação correta dos resíduos levou a uma economia significativa nos custos de coleta e destinação.
- Redução do volume de resíduos enviados a aterros, o que significa menos custos com transporte e taxas de destinação.
- Aproveitamento de materiais recicláveis internamente, seja como matéria-prima secundária, seja para a produção de outros itens.
- Criação de incentivos internos para engajar colaboradores e aumentar a eficiência do programa.
- Parcerias com cooperativas locais, gerando valor social e diminuindo ainda mais custos operacionais.
Quando empresas olham para seus próprios processos e resíduos como oportunidades de economia, o impacto é imediato. Em um de meus projetos, uma indústria de alimentos reduziu em quase 40% os gastos com descarte ao reaproveitar embalagens e sobras de produção em novas linhas de produtos.

Caso queira se aprofundar nesse tema, recomendo visitar a categoria gestão de resíduos para mais orientações práticas.
2. Adesão à economia circular e ao design sustentável
Poucos movimentos impactaram tanto o setor ESG quanto o avanço da economia circular. Aqui, deixo uma opinião pessoal: para quem deseja saber como diminuir custo no setor ESG, repensar todo o ciclo de vida dos produtos é uma das soluções mais ousadas, e produtivas, que conheço. Em resumo, a economia circular propõe:
- Projetar produtos considerando sua desmontagem, reutilização e reciclagem futura.
- Estender a vida útil de insumos, reduzindo a necessidade de matérias-primas novas.
- Transformar resíduos inevitáveis em insumos valiosos para novas cadeias de produção, inclusive vendendo ou trocando materiais com outras empresas.
Empresas comprometidas com a circularidade conseguem, por exemplo, diminuir custos de compra ao reutilizar materiais em seus próprios processos ou ao criar parcerias de simbiose industrial. Em um estudo de caso que acompanhei, uma fabricante de móveis começou a coletar sobras de madeira para gerar painéis prensados, economizando em compras e reduzindo significativamente o volume diário de resíduos.
Cada material reaproveitado é um recurso economizado.
Existem referências sólidas na área, mas recomendo acompanhar conteúdos sobre economia circular para encontrar insights e exemplos que já deram certo em diversos setores.
3. Aproveitamento de incentivos fiscais por meio da Lei de Incentivo à Reciclagem
Agora, entro em uma estratégia que muitos reconhecem, mas poucos realmente aplicam: o uso da Lei de Incentivo à Reciclagem (Lei 14.260/2021 ou LIR). Quando falo sobre como diminuir custo no setor ESG, costumo explicar que as empresas enquadradas no Lucro Real podem destinar até 1% do IRPJ devido para projetos de reciclagem e gerenciamento de resíduos aprovados pelo governo. O melhor? O valor é deduzido integralmente, sem custo incremental real.
- Ao destinar parte do imposto, a empresa contribui para projetos ambientais e circulares sem abrir mão de caixa.
- O processo é seguro, auditado e fortalece a reputação ESG empresarial.
- Projetos realizados por meio da LIR permitem a geração de relatórios e métricas para prestação de contas, algo cada vez mais cobrado por investidores e clientes.
- Empresas ganham vantagem competitiva ao alinhar tributos com responsabilidade socioambiental.
Já recomendei plataformas como a Conecta LIR para clientes que queriam envolver-se com a LIR de modo transparente e conectado com projetos realmente aprovados. A curadoria e o apoio jurídico facilitam a vida das companhias, evitando problemas e garantindo o retorno da imagem positiva.

Se quiser entender como estruturar esse tipo de destinação e quais benefícios fiscais sua empresa pode obter, recomendo consultar a seção de incentivo fiscal do nosso portal, que mantém informações sempre atualizadas sobre as leis, formatos e melhores práticas.
4. Investimento em eficiência energética e gestão inteligente de recursos
Na busca por economia, os temas de eficiência energética e gestão inteligente sempre caminham junto com a reciclagem no universo ESG. Por mais que pareça distante, integrar tecnologias como sensores, automação e sistemas de monitoramento reduz drasticamente o desperdício e os custos operacionais. Já vi empresas menores surpreenderem com resultados significativos apenas trocando equipamentos obsoletos por versões mais modernas e menos consumidoras de energia.
Os ganhos podem vir de:
- Substituição de sistemas de iluminação e climatização por modelos de baixo consumo.
- Reaproveitamento de energia térmica de processos industriais.
- Reciclagem de água e captação de águas pluviais para uso não potável.
- Implantação de softwares de gestão de resíduos e recursos que otimizam todo o ciclo operacional.
Nesse contexto, vejo valor na sinergia entre reciclagem e eficiência energética: o reaproveitamento de insumos muitas vezes demanda menos energia que a produção a partir de matéria-prima virgem, representando economia dual. Integrar eficiência energética com a reciclagem é multiplicar economias potenciais e fortalecer práticas ESG.

Para quem busca dicas práticas de eficiência em recursos, recomendo analisar cases e matérias especiais na área de ESG, que trazem estudos e insights valiosos de empresas que vêm colhendo frutos consistentes dessas ações.
5. Mensuração de impacto e relato transparente: ferramentas para atrair investimentos e clientes
Já cansei de ouvir histórias de empresas que implementaram ótimos projetos, mas deixaram de registrar resultados, perdendo a chance de valorizar as ações ESG junto a clientes e investidores. A mensuração de impacto é, para mim, uma das maneiras mais inteligentes de encontrar oportunidades de corte de gastos. Apenas acompanhando indicadores é possível identificar gargalos, desperdícios e, claro, mostrar resultados financeiros concretos.
- Relatórios de impacto: uso de métricas, gráficos e registros contínuos para demonstrar economia, como toneladas de resíduos reciclados e volume de água ou energia economizados.
- Transparência no relato: apresentação clara dos resultados nos canais institucionais, reuniões e relatórios anuais.
- Atração de investimentos: investidores procuram negócios comprometidos com gestão ESG mensurável, ou seja, quem sabe onde está economizando e por quê.
- VantAGEM competitiva: clientes e consumidores valorizam marcas que demonstram responsabilidade e resultados concretos de suas políticas ambientais e sociais.
Na Conecta LIR, oriento sempre sobre a importância de unir relatórios financeiros, ambientais e sociais de cada projeto apoiado pela Lei de Incentivo à Reciclagem. Isso reforça a credibilidade, deixa a gestão mais profissional e abre portas para novas oportunidades de investimento.
Resultado ESG só existe quando é possível medir e comunicar.
Como escolher as melhores iniciativas para sua empresa?
Muitos líderes se sentem perdidos diante de tantas possibilidades. Em minhas consultorias, sempre começo mapeando três pontos centrais:
- Diagnóstico: entenda profundamente os resíduos, processos produtivos e gargalos de sua operação.
- Planejamento alinhado ao ESG: toda medida escolhida deve conversar com as metas ESG já estabelecidas e a legislação vigente.
- Parcerias certas: trabalhe com plataformas especializadas, como a Conecta LIR, para identificar projetos sérios, auditáveis e autorizados pelos órgãos oficiais.
Ao adotar esse passo a passo, vi empresas de médio porte reduzirem de facto suas despesas operacionais em até 25% no primeiro ano, apenas com ações focadas em reciclagem, economia circular e incentivos fiscais.
Integração de tecnologia e digitalização nos processos ESG
Outra dica que sempre reforço está na aposta por tecnologias digitais. Ferramentas específicas possibilitam monitorar resíduos, energia e consumo de recursos em tempo real. O uso de dashboards inteligentes diminui falhas manuais, reduz perdas e potencializa o controle de gastos.
- Sensores de pesagem de resíduos conectados à nuvem.
- Sistemas automáticos de coleta e separação de materiais.
- Software de rastreabilidade para acompanhar a destinação correta de cada material descartado.
- Relatórios digitais integrados para facilitar auditorias e demonstrações para investidores.
Com a digitalização, tudo se torna mais visível e mensurável. Fica mais fácil comprovar resultados e tomar decisões rápidas para corrigir desvios ou identificar novas oportunidades de economia.
Transparência, cultura organizacional e engajamento dos colaboradores
Por fim, concluo com um aspecto que vai além das planilhas: a cultura interna. Para mim, engajar os colaboradores faz toda a diferença. Quando percebem que reciclagem e eficiência não são só modismos, mas parte da rotina e das metas, todos passam a colaborar de fato com a redução de custos. Campanhas internas, treinamentos e comunicação transparente ampliam engajamento e tornam as metas ESG vivas, e não apenas promessas em apresentações corporativas.
Quando todos participam, a economia vira rotina e o impacto vai além dos números.
Conclusão: Reciclagem e ESG - Caminhos para economizar e se destacar
Se me pedissem uma resposta direta para “como diminuir custo no setor ESG?”, eu diria que a receita está na combinação de reciclagem, economia circular, incentivos fiscais, eficiência em recursos e mensuração de impacto. Cada um desses pilares tem potencial para reduzir despesas, fortalecer marcas e abrir portas para novos mercados e investimentos.
Na minha vivência, as empresas que tratam o ESG como estratégia, e não só obrigação, conseguem implementar soluções inteligentes e lucrativas. Plataformas como a Conecta LIR servem como ponte para quem quer transformar tributos em impacto real, apoiando projetos sérios, auditados e alinhados à legislação.
Se este tema faz sentido para a realidade do seu negócio, convido você a conhecer a plataforma www.conectalir.com e explorar, sem compromisso, como sua empresa pode transformar imposto em impacto, fortalecer sua presença no ESG e encontrar novas formas de economizar.
Perguntas frequentes sobre custos ESG e reciclagem
Como reduzir custos ESG com reciclagem?
Ao estruturar programas internos de reciclagem, negociar com fornecedores recicladores e destinar corretamente os resíduos gerados, as empresas diminuem despesas com transporte, taxas de destinação e compra de matérias-primas. Além disso, aproveitar incentivos como a Lei de Incentivo à Reciclagem permite abater parte dos impostos devidos sem custo adicional, financiando projetos ambientais e gerando economia fiscal.
Quais materiais recicláveis trazem mais economia?
Papéis, plásticos, metais e vidros em grandes volumes são os principais responsáveis por reduzir custos quando reciclados. O alumínio, por exemplo, tem alto valor de mercado e demanda muito menos energia para ser reciclado comparado à produção original, trazendo um retorno financeiro imediato à empresa.
Reciclagem realmente diminui despesas no ESG?
Sim, a reciclagem reduz despesas em múltiplas frentes ao diminuir custos com descarte, aquisição de insumos e possíveis taxas ambientais. Além disso, melhora a imagem da empresa, algo que pode se traduzir em ganhos indiretos, como a valorização da marca e a atração de investidores preocupados com sustentabilidade.
Vale a pena investir em reciclagem no ESG?
Com certeza. Ao investir em reciclagem dentro do contexto ESG, as empresas conquistam vantagens econômicas, ambientais e sociais. O investimento retorna por meio de redução de despesas, fortalecimento de reputação e acesso a mercados que exigem comprovação de práticas sustentáveis.
Quais práticas ESG reduzem mais custos?
A reciclagem interna, o reaproveitamento de resíduos no próprio processo, a adoção de energia renovável e o aproveitamento de incentivos fiscais como a LIR são práticas que proporcionam as maiores reduções de custos no setor ESG. A combinação dessas ações potencializa os benefícios financeiros e gera impactos positivos além do econômico.
