Nos meus anos atuando na área contábil, sempre acreditei que boas oportunidades fiscais e a busca por impacto social real podem caminhar juntas. E, se há algo recente que reúne essas duas frentes, certamente uma delas é a nova Lei de Incentivo à Reciclagem, conhecida como LIR (Lei nº 14.260/2021). Neste artigo, vou compartilhar não só como compreendi as possibilidades dessa lei, mas principalmente como acredito que nós, contadores, podemos protagonizar uma transformação: guiando empresas, agregando valor e mostrando que a contabilidade vai muito além do simples compliance tributário.
Se você trabalha assessorando empresas do Lucro Real, já sabe que a gestão tributária é uma maratona – mas pode ser também uma via para inovação e propósito. Esse texto não é só para mostrar o caminho técnico. Quero também partilhar vivências, dicas práticas e nuances, e demonstrar como plataformas como a Conecta LIR estão ajudando a catalisar resultados, tanto para as empresas, quanto para a sociedade e nosso meio ambiente.
Um novo cenário: o nascimento da Lei de Incentivo à Reciclagem
Em outubro de 2021, foi promulgada a Lei nº 14.260, que institui incentivos fiscais para projetos de reciclagem em todo o país. Não é exagero dizer que seu surgimento representa um divisor de águas. Segundo o texto oficial da Lei nº 14.260/2021, as empresas poderão destinar até 1% do seu IRPJ devido para financiar projetos previamente aprovados na esfera do Ministério do Meio Ambiente. O efeito disso não recai apenas sobre o caixa das empresas. Há desdobramentos diretos em economia circular, inovação em gestão de resíduos, geração de renda para catadores e fortalecimento das metas ESG nas corporações.
Transformar imposto devido em impacto positivo nunca foi tão concreto.
No meu entendimento, essa legislação opera de maneira semelhante a outras já muito conhecidas (como a Lei Rouanet para cultura ou a Lei do Esporte), mas traz um foco inédito para o setor de resíduos sólidos e reciclagem. O mecanismo estimula o desenvolvimento de projetos que vão da triagem de materiais recicláveis até a pesquisa e inovação no setor. O detalhe, que para mim faz toda a diferença, é o acesso automático ao benefício fiscal, com dedução integral – o que neutraliza qualquer custo extra para o contribuinte.
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima explica que a operacionalização da LIR é gerida pela Secretaria Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental (SQA) e está regulamentada pelo Decreto nº 12.106/2024 e pela Portaria GM/MMA nº 1.250/2024. Isso garante segurança jurídica durante todo o processo.Como a LIR impacta a rotina do contador das empresas do lucro real
Ao longo dos anos, percebi que novas legislações tributárias costumam ser recebidas por nós, contadores, com uma mistura de empolgação e desconfiança. Mas garanto: a LIR é um desses casos em que o contador pode ir muito além de atender à lei. Ele pode gerar valor tangível para o seu cliente e ainda construir reputação no mercado.
A rotina do profissional contábil junto a empresas do Lucro Real, que são as únicas aptas a destinar recursos via LIR, ganha agora mais uma atribuição estratégica. Trata-se de mapear, orientar, executar e acompanhar todo o processo de adesão aos incentivos: desde a escolha do projeto até a prestação de contas.
Sobre o impacto prático da LIR para a rotina do escritório de contabilidade, gosto de resumir em cinco pontos principais:
- Identificação e cálculo do IRPJ que pode ser destinado.
 - Levantamento e apresentação dos projetos de reciclagem elegíveis, preferencialmente já aprovados no Ministério do Meio Ambiente.
 - Gestão documental, registro contábil da destinação e integração aos sistemas fiscais.
 - Suporte à prestação de contas às autoridades, garantindo compliance total.
 - Fornecimento de relatórios de impacto para comunicação junto aos stakeholders e equipes de ESG dos clientes.
 
Esses procedimentos não apenas melhoram a percepção de valor do profissional de contabilidade, mas também reforçam sua indispensabilidade na estratégia fiscal e socioambiental do negócio.

Desvendando o benefício fiscal: como calcular e viabilizar a destinação do IRPJ
Já precisei explicar para clientes que o benefício não é uma dedução com limite decrescente, nem exige a escolha entre outros incentivos fiscais. Na prática, ele soma-se aos já conhecidos, inclusive sendo cumulativo com outros mecanismos em vigor. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, todo contribuinte do Lucro Real pode destinar até 1% do IRPJ apurado, sem qualquer custo adicional.
O cálculo é simples e pode ser feito em alguns passos:
- Identifique o valor do IRPJ a pagar (resultado após compensações e deduções usuais).
 - Aplique a alíquota de até 1% sobre esse valor.
 - Registre a decisão de destinação em ata, para fins de governança e compliance interno.
 - Selecione um projeto aprovado no Ministério do Meio Ambiente e faça a destinação – normalmente via transferência bancária direta ao projeto habilitado.
 - Inclua a comprovação da destinação na escrituração contábil e prepare a documentação para apresentação no fechamento do ano-calendário.
 
Detalhe: É fundamental que a destinação seja feita exclusivamente para projetos já aprovados e em conformidade com toda a legislação vigente. Do contrário, a Receita Federal pode glosar o benefício na apuração posterior.
O procedimento é objetivo, mas precisa de acompanhamento, zelo e atualização constante das regras.
Vi, em minha experiência, que quem antecipa etapas e se organiza para cada fechamento de trimestre ganha muita agilidade – e, claro, tranquilidade para o cliente.
A relação entre benefícios fiscais, compliance e responsabilidade socioambiental
Muitas vezes, a palavra “incentivo fiscal” remete a questões técnicas, “frias”, um tanto distantes dos valores humanos. No entanto, a Lei de Incentivo à Reciclagem é diferente: ela é intrinsicamente ligada à responsabilidade socioambiental e tece pontes com o universo ESG.
Quando uma empresa decide destinar parte do IRPJ para projetos de reciclagem, ela demonstra compromisso público com a sustentabilidade, a inovação social e o desenvolvimento do setor ambiental. Vi vários clientes se orgulharem de seus relatórios de impacto, usando informações de projetos sociais para dialogar com investidores, parceiros e consumidores.
- Diminuição efetiva da pegada ambiental pela destinação correta dos resíduos.
 - Incentivo à geração de renda para cooperativas, associações e catadores.
 - Desenvolvimento de tecnologias de triagem, reutilização e logística reversa.
 - Fortalecimento do capital reputacional por meio dos relatórios de impacto e dos selos ESG.
 
Essa conexão, cada vez mais explícita entre governança fiscal e ambiental, pode ser um grande diferencial competitivo. Já existe, por exemplo, consulta pública sobre regras e indicadores de impacto para a própria LIR, que discute temas como ampliação da coleta seletiva e melhoria de tecnologias para triagem de resíduos.

Critérios técnicos: como identificar e validar projetos elegíveis para a LIR
Nenhum contador pode trabalhar com incentivos fiscais desconhecendo os critérios técnicos da lei. No contexto da LIR, fiquei bastante atento a dois pontos fundamentais: projetos aprovados previamente no Ministério do Meio Ambiente e listagens públicas periodicamente atualizadas.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, os projetos habilitados geralmente contemplam pelo menos um dos seguintes objetivos:
- Fomento à economia circular e à geração de empregos no setor de resíduos.
 - Capacitação e valorização dos catadores de materiais recicláveis.
 - Pesquisa, desenvolvimento e implantação de novas tecnologias de coleta, triagem e processamento de resíduos.
 - Campanhas de educação ambiental e mobilização para coleta seletiva.
 - Desenvolvimento de soluções inovadoras em logística reversa.
 
Só pode ser destinatário dos recursos quem se enquadra nos parâmetros técnicos da legislação, cumprindo todos os requisitos formais definidos nas portarias do MMA.
Para os contadores, o mapeamento dessas opções precisa envolver consultas regulares aos canais de comunicação do próprio Ministério, análise de documentos de aprovação dos projetos e cruzamento dessas informações com a demanda da empresa-cliente. Plataformas como a Conecta LIR têm facilitado muito essa etapa, fornecendo catálogos atualizados e promovendo conexão segura entre empresa e projeto aprovado.
Documentação, prestação de contas e relatórios de impacto: o que esperar
Todo contador sabe que a dor de cabeça só aparece quando a documentação não está em dia ou foi mal estruturada. Com a LIR, o zelo tem que ser redobrado, pois não basta apenas a destinação financeira: há necessidade de conformidade fiscal integral e de rastreamento detalhado de todo o processo.
- Registro de todas as decisões internas da empresa sobre a destinação (atas, e-mails, relatórios).
 - Comprovantes bancários e recibos oficiais fornecidos pelos projetos aprovados.
 - Relatórios de impacto fornecidos periodicamente pelos projetos, detalhando o uso dos recursos, resultados atingidos e indicadores ESG.
 - Inclusão das informações em livros contábeis e relatórios para a Receita Federal.
 - Conferência constante das normas e manuais, pois o Ministério do Meio Ambiente pode atualizar exigências a cada novo exercício.
 
Inclusive, já vi situações em que um erro pequeno, como o atraso no envio da prestação de contas, gerou preocupação desnecessária para clientes. É por isso que enfatizo tanto a necessidade de processos auditáveis, registros digitais completos e atualização constante.
No site existem orientações sobre prestação de contas em projetos LIR, que recomendo vivamente como material de apoio para quem estiver começando a assessorar pela LIR.
Agenda ESG: muito além do compliance fiscal
Hoje já se fala muito sobre ESG (Environmental, Social and Governance) em todo tipo de empresa, de multinacionais a pequenos negócios. O que percebo, porém, é que a maioria ainda enxerga seu papel apenas como exigência de mercado – algo para “tirar nota” em relatórios.
Participei de projetos em que a destinação do IRPJ via LIR não apenas fortaleceu os relatórios ESG, mas também serviu como argumento em negociações corporativas, concursos de licitação pública e até em processos de renovação de créditos bancários. Tudo isso sem custo efetivo adicional para a empresa.
Falar em ESG virou moda. Praticar ESG, articulando compliance tributário e ação socioambiental, é outro patamar.
Tenho visto clientes abertos para ideias inovadoras, desde que respaldadas pela contabilidade. Com a LIR, é possível gerar relatórios de impacto transparentes, documentar o apoio a cooperativas e inserir a sustentabilidade como argumento real de diferenciação – inclusive em disputas de mercado.

Como promover inovação e impacto com plataformas especializadas
Confesso que sempre tive um pé atrás com plataformas digitais que prometiam simplificar a vida do contador, mas não entregavam segurança jurídica. Mas notei que, com a regulamentação clara da LIR e o surgimento de portais como o Conecta LIR, o cenário mudou.
Essas plataformas oferecem curadoria ESG, seleção rápida de projetos aprovados, auxílio em toda a documentação, acompanhamento de contratos e, principalmente, relatórios de impacto já prontos – fundamentais tanto para prestar contas, quanto para sustentar as ações de responsabilidade socioambiental.
A experiência que tive com o Conecta LIR foi marcante. Em menos tempo do que imaginava, consegui:
- Identificar diversos projetos alinhados à política ESG do cliente.
 - Negociar condições específicas e validar todos os documentos necessários.
 - Ter controle sobre destinações feitas e reservas para próximos exercícios fiscais.
 - Receber relatórios confiáveis que ajudaram o RH e a área de marketing a preparar campanhas e divulgar a iniciativa internamente.
 
Facilidade, rastreabilidade e segurança jurídica andam juntas numa plataforma de conexão direta entre empresa e projetos aprovados.
Sei que algumas empresas gostam de processos 100% internos, mas, sinceramente, vejo pouco sentido nisso quando é possível garantir compliance e transparência recorrendo a soluções estruturadas e especializadas.
Passo a passo prático para contadores aproveitarem a LIR em seus escritórios
Agora quero apresentar um roteiro um pouco mais detalhado, fruto da prática, para você, profissional contábil ou gestor de escritório, usar a LIR como diferencial estratégico:
- Atualize toda equipe sobre a legislação – Realize treinamentos internos sobre a Lei nº 14.260, normativos do Ministério do Meio Ambiente e documentação exigida.
 - Revise a carteira de clientes do Lucro Real – Selecione clientes com potencial de destinação e analise o histórico de apuração de IRPJ.
 - Elabore propostas personalizadas – Apresente os benefícios fiscais, os ganhos reputacionais e as opções de projetos elegíveis a cada cliente.
 - Use a Conecta LIR e fontes confiáveis – Busque projetos aprovados via plataformas especializadas, como a Conecta LIR, ou pelas listas públicas do Ministério do Meio Ambiente.
 - Garanta a formalização completa – Documente todas as decisões, mantenha cópias digitais em nuvem e prepare informações para prestação de contas.
 - Integre relatórios à agenda ESG da empresa – Ajude o cliente a usar os dados de impacto em sites, materiais institucionais e captação de novos negócios.
 - Acompanhe novas oportunidades e mudanças regulatórias – O marco regulatório da LIR ainda recebe ajustes por parte do poder público; é fundamental acompanhar portarias e atualizações.
 
Cada etapa bem executada é uma chance de mostrar ao cliente que contabilidade também é ferramenta de transformação social.
Desafios e oportunidades de médio e longo prazo para a profissão contábil
Tenho certeza de que os contadores já perceberam a relevância do seu papel em processos modernos de gestão tributária. Mas, na minha leitura, nem todos perceberam até onde essa atuação pode ir. Nas reuniões que fiz junto a líderes empresariais, vi duas tendências se confirmarem:
- O contador consultivo ganha protagonismo em vez do contador meramente operacional.
 - Empresas buscam contadores que tragam soluções concretas para ESG, compliance e benefícios fiscais – preferindo quem aponta novos caminhos ao invés de apenas cumprir obrigações.
 
Já encontrei resistência, principalmente de gestores que temiam o suposto risco de “mau uso” ou glosa de incentivos fiscais. Mas transmito, baseado em minha vivência: a legislação é cristalina, os portais oficiais oferecem suporte e a documentação quando bem feita isenta de problemas futuros. Não estamos mais falando apenas de "economizar impostos", mas sim de construir legado, impactar pessoas, cidades e cooperativas familiares. Há pesquisas e discussões públicas (como as consultas públicas recentes sobre a LIR) mostrando que o futuro do setor de resíduos passa pela integração entre disciplina fiscal, apoio público e engajamento das empresas privadas.
Onde buscar informações, atualizações e comunidade
Quando comecei a estudar a LIR, senti falta de canais integrados para consulta e troca de experiências entre profissionais da área. Atualmente, uso bastante portais oficiais como o do Ministério do Meio Ambiente sobre a LIR e, para ter contato com outras áreas do direito tributário e tendências, os temas abordados no site sobre tributação em reciclagem. Recomendo também leituras em portais especializados, eventos webinars e treinamentos promovidos por entidades do setor.
Para quem deseja entender detalhes sobre compliance voltado à gestão de resíduos, vale a pena conferir materiais de referência sobre gestão de resíduos e economia circular. Já para manter-se atualizado quanto a incentivos fiscais específicos, os conteúdos com foco em incentivo fiscal têm sido uma fonte rica para mim e para colegas do setor.

Conselhos finais para contadores: transformando teoria em prática
Minha experiência acompanha uma tendência clara: cada vez mais empresas e escritórios de contabilidade querem sair da “tradição” e participar ativamente das soluções para o desenvolvimento sustentável. Por isso, reuni algumas dicas que considero fundamentais para quem quer gerar valor genuíno por meio da LIR:
- Seja proativo: antecipe as oportunidades para o cliente, não espere que eles perguntem por novidades.
 - Fuja do “automatismo”: personalize a análise da legislação para cada perfil de cliente, especialmente aqueles que já investem em ESG.
 - Abra o diálogo com plataformas como a Conecta LIR, que agilizam etapas e garantem rastreabilidade e transparência.
 - Registre tudo: dedique tempo para montar processos digitais de arquivo, que evitem retrabalhos no futuro.
 - Acompanhe as mudanças: a legislação sobre reciclagem ainda passa por aperfeiçoamentos frequentes. Estar atualizado é obrigação, claro, mas também diferencial.
 - Valorize o impacto: use os relatórios dos projetos apoiados para contar histórias, gerar engajamento com colaboradores e consolidar a imagem do escritório como agente de transformação.
 

Aprofundando o olhar: contabilidade, propósito e legado
É curioso perceber como nossos papéis como contadores mudaram nos últimos anos. O que no passado era visto como mera burocracia tributária, hoje é campo fértil para inovação, compromisso ético e geração de valor social. Participar ativamente da implantação de mecanismos como a LIR me fez, sinceramente, resgatar um sentimento de propósito na profissão.
Quando eu contribuo para que o IRPJ de uma empresa gere empregos, renda e gere menos lixo nos aterros, percebo que o alcance da contabilidade vai muito além do Excel ou do arquivo magnético.
Se me permitem um conselho final: vejam a Lei de Incentivo à Reciclagem como uma ferramenta de construção de legado, não apenas de economia tributária. E, para realmente transformar potencial em impacto, busquem informação de qualidade, plataformas auditáveis, parceiros sérios e, acima de tudo, a conexão genuína com o propósito de fortalecer o desenvolvimento sustentável em nosso país.
Conclusão: contadores como protagonistas da mudança
Em resumo, acredito que o verdadeiro benefício não está apenas no incentivo fiscal, mas na possibilidade de posicionar tanto o contador quanto seus clientes como agentes de mudança. A Lei nº 14.260/2021 abriu espaço para novos protagonistas, e cabe a nós assumir esse papel. Ao integrar tecnologia, conhecimento jurídico-tributário e propósito socioambiental, podemos transformar a rotina de escritório – e o destino de toneladas de resíduos todos os anos.
Por fim, se quiser conhecer soluções específicas e começar a usar a LIR para gerar impacto real, recomendo acessar e testar a Conecta LIR. Lá você encontrará apoio para identificar projetos, formalizar processos e transformar imposto devido em transformação social. O futuro da contabilidade sustentável já está ao alcance – basta dar o próximo passo.

Perguntas frequentes sobre a Lei de Incentivo à Reciclagem
O que é a Lei de Incentivo à Reciclagem?
A Lei de Incentivo à Reciclagem (Lei nº 14.260/2021) permite que empresas tributadas pelo Lucro Real destinem até 1% do seu Imposto de Renda devido para financiar projetos de reciclagem aprovados pelo governo. Ela busca estimular o desenvolvimento da economia circular, a geração de empregos na cadeia do resíduo e a adoção de práticas ambientais responsáveis. Os projetos contemplados devem ser previamente habilitados pelo Ministério do Meio Ambiente, seguindo requisitos técnicos e legais definidos pela legislação. Mais detalhes podem ser encontrados no texto oficial da Lei nº 14.260/2021.
Como contadores podem utilizar essa lei?
Contadores podem atuar identificando oportunidades para seus clientes do Lucro Real, calculando o percentual do IRPJ que pode ser destinado, orientando sobre a escolha de projetos elegíveis, organizando a documentação e auxiliando na prestação de contas. Além do benefício tributário, a atuação do contador permite que a empresa fortaleça sua posição em sustentabilidade e ESG por meio de relatórios de impacto fornecidos pelos projetos apoiados. Utilizar plataformas como a Conecta LIR pode tornar o processo mais rápido, seguro e auditável, agregando valor ao serviço do escritório contábil.
Quais os benefícios fiscais para contadores?
O maior benefício está em agregar valor ao cliente por meio de economia tributária imediata, sem aumento da carga fiscal, e ao mesmo tempo acessar diferenciais competitivos ligados à responsabilidade socioambiental. O contador ainda fortalece sua reputação como consultor estratégico ao auxiliar as empresas a integrar sustentabilidade à sua rotina, gerando oportunidades concretas de novos negócios e fidelização.
Como participar de projetos incentivados de reciclagem?
Empresas devem buscar, com o apoio do contador, projetos previamente aprovados pelo Ministério do Meio Ambiente. A participação acontece por meio da destinação direta dos valores permitidos via IRPJ. Para facilitar o processo, é possível usar plataformas especializadas como a Conecta LIR, que lista projetos habilitados e auxilia em todas as etapas, do contato à formalização, documentação e acompanhamento do impacto gerado.
Vale a pena investir em reciclagem como contador?
Sim, vale muito a pena inserir a Lei de Incentivo à Reciclagem na atuação contábil, não só pelo benefício fiscal direto, mas pelo potencial de diferenciação e geração de impacto positivo para o cliente. A experiência agregada, o ganho de reputação no mercado e a satisfação de atuar em prol da sociedade e do meio ambiente tornam essa área uma das mais promissoras para os próximos anos na contabilidade.
